Integrante de facção teve passagens e diárias pagas pelo Ministério dos Direitos Humanos


O Ministério dos Direitos Humanos assumiu que custeou uma das viagens para Brasília de Luciane Barbosa Farias, conhecida como ”dama do tráfico’‘ do Amazonas e esposa do líder do Comando Vermelho no estado.

A viagem foi realizada para participar do Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura na capital federal.

De acordo com o ministério, o pagamento foi realizado após a indicação de Luciane como representante amazonense para o evento. A pasta responsabilizou os colegiados estaduais, que têm autonomia sobre esse orçamento, no caso, o amazonense.

O evento ocorreu nos dias 6 e 7 de novembro.

O convite enviado pelo Comitê de Prevenção e Combate à Tortura aos colegiados estaduais menciona que ”as passagens e diárias do representante da sociedade civil indicado” seriam integralmente custeadas pelo ministério.

A informação de que a viagem foi custeada pela pasta foi fornecida por Luciane durante entrevista coletiva, na última terça-feira (14). A coletiva foi convocada após as reuniões de Luciane no Ministério da Justiça, de Flávio Dino, virem à tona.

Luciane, esposa do chefe de uma facção criminosa amazonense, foi condenada em segunda instância a 10 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. No entanto, ela recorreu da sentença e aguarda em liberdade. Segundo o Ministério Público, ela desempenhou um papel fundamental na ocultação dos valores do tráfico movimentados pelo marido.

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